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     Inegavelmente, a pandemia causada pelo novo coronavírus tornou-se um fator preocupante também no cenário da pecuária leiteira, visto que este segmento econômico têm enfrentado muitos desafios que se tornaram pontos críticos diante do novo contexto, como é o caso da alta nos preços de insumos e medicamentos demandados pelo rebanho leiteiro no período de lactação.

     A crise vem impactando todos os produtores de leite de forma geral, por este motivo, considera-se fatores importantes a saúde financeira do produtor e como ele conseguirá fazer ajustes em sua produção para adequá-la a esse novo momento.

     Devido ao período da seca que marcou o primeiro período de 2020, segundo a Embrapa Gado de Leite, elevou-se consideravelmente os custos de produção. A crise traçada logo após esta situação climática, agrava ainda mais tal circunstância, visto que a demanda é reduzida mediante gargalos na situação econômica de todo país.  A exemplo disso, o mercado consumidor tem perdido forças, gradativamente, devido, principalmente à redução do auxílio emergencial do Governo Federal, que até então contribuiu para manter o setor lácteo nacional praticamente imune ao coronavírus. Segundo o analista José Luiz Bellini, o desemprego elevado, a redução do valor da ajuda emergencial do governo e as fracas exportações, indicam desaquecimento no mercado.

     Contudo, houveram variações de preços equivalentes ao mercado lácteo, que tornaram as importações ainda mais competitivas, causando, consequentemente, impactos expressivos nos custos de produção e recuos do mercado consumidor.  

     As constatações em pauta evidenciam que existem incertezas para o futuro da cadeia leiteira, entretanto,  segundo o zootecnista Denis Teixeira da Rocha, é fundamental que os inseridos nesta atividade desenvolvam mecanismos capazes de refinar sua gestão para aumentar a eficiência do seu sistema de produção, através de alternativas como ajuste nas dietas dos animais, tendo em vista que alimentação é o item que mais pesa no custo de produção. Como milho e farelo de soja estão com valores bem acima dos praticados em períodos normais, pode-se buscar substitutos que apresentem melhor custo benefício. Outra opção é fazer ajustes no rebanho, focando principalmente nos animais menos produtivos e naquelas categorias que não geram receita, como animais de reposição, aproveitando-se dos preços valorizados da arroba.

 

Referências:

NEIVA, Rubens. Pecuária de leite vive incertezas com o futuro da pandemia. Embrapa Gado de Leite – Brasília, 2020. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/57694314/pecuaria-de-leite-vive-incertezas-com-o-futuro-da-pandemia>. Acesso em: 16 de janeiro de 2021.

STENTZLER, Isadora. Leite versus coronavírus: desafios pós-pandemia. Revista Gente do Sul – Agronegócio, 2020. Disponível em:<https://www.jornaldebeltrao.com.br/noticia/298450/leite-versus-coronavirus-desafios-pos-pandemia->. Acesso em: 16 jan. 2021.

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