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     Todos os mamíferos produzem leite, é de onde nós obtivemos o nome Mammalia, também é uma das três características que nos definem como mamíferos, juntamente com o cabelo e três ossos do ouvido médio. Queremos então falar do porque o leite que bebemos no dia-a-dia vem principalmente de vacas, quando existem tantas outras opções lá fora. Do mais gorduroso ao mais desnatado leite conhecido, você provavelmente não iria querer bebê-los.

     O leite é produzido por glândulas sudoríparas modificadas em mamíferos, chamadas glândulas mamárias, e é usado para dar a bebês animais os nutrientes que eles precisam antes que eles possam digerir outros alimentos. Mas nós fizemos algo que nenhum outro animal fez: Tomamos essa comida para bebês, rica em nutrientes e, por meio de mutação genética, transformamos em um produto lácteo digerível, para seres humanos de todas as idades.

     Mas a maioria das pessoas não continua a beber leite humano ao longo das suas vidas. Se o fizessem, isso significaria que um ser humano teria que sacrificar as calorias necessárias para fazer o leite, o que anularia o propósito de usá-lo como uma fonte extra de nutrientes. Então, ao invés disso, bebemos leite de outros animais.

     Nos EUA e na Europa, o consumo de laticínios é principalmente limitado à ovelhas, cabras e vacas. Mas, realmente, principalmente vacas.

     Por quê? Bem, são grandes animais que ao longo de gerações de reprodução seletiva, se tornaram criaturas que podem produzir entre 27-31 litros de leite por dia. Cabras e ovelhas, apesar de também serem criadas para produzir mais leite e estar mais dispostas a fazê-lo, só podem produzir cerca de 5 litros de leite ao dia. Pela economia por si só, as vacas são as melhores produtoras de leite.

     Mas também é uma questão de gosto. O leite de vaca tem um teor de gordura de 3,5% semelhante ao leite humano com 4,5% o que faz com que eles sejam familiares. ao paladar Por comparação, o búfalo, que produz o leite que dá a muçarela de búfala ao mundo, tem um teor de gordura de quase 7% ótimo para queijos, mas talvez não tanto para beber. Animais têm diferentes teores de gordura em seu leite, pois esses fatores dependem do ambiente em que esses animais vivem e a maneira pela qual criam seus filhotes.

     Se você está procurando o leite mais gorduroso conhecido, você vai ter que encontrar uma foca-de-capuz, seu leite contém 60% de gordura, para comparação a nata possui cerca de 36% de gordura. Isso porque as focas filhotes nascem em geleiras no Atlântico Norte e oceanos Ártico, suas temperaturas extremas e instabilidade ambiental exigem que os filhotes tenham de ganhar uma grande quantidade de gordura em pouquíssimo tempo. Os filhotes mamam por apenas cerca de quatro dias, mas quase dobram seu peso durante esse tempo.

     No extremo oposto, o leite mais desnatado conhecido vem do rinoceronte-preto, com um teor de gordura de cerca de 0,2%. O leite aguado provavelmente tem a ver com o seu longo período de amamentação, uma vez que as mães costumam amamentar seus filhotes por quase dois anos, colocar uma grande quantidade de gordura no seu leite sacrificaria uma grande quantidade de recursos da mãe durante um grande período tempo.

 

Referências:

DEROCHER, Andrew E.; ANDRIASHEK, Dennis; ARNOULD, John P. Y. Aspects of milk composition and lactation in polar bears. Canadian Journal of Zoology, Canada, ano 1993, n. 71, p. 561-567, 19 out. 1992. DOI 10.1139/z93-077.

DASGUPTA, Shreya. Seven of the Most Extreme Milks in the Animal Kingdom: A lactation expert breaks down why rhinos, rabbits and even pigeons produce their own special blends for babies. Smithsonian Magazine, Washington D.C., 14 set. 2015. Science, p. 561-567. Disponível em: https://www.smithsonianmag.com/science-nature/seven-most-extreme-milks-animal-kingdom-180956588/. Acesso em 28 set. 2021.

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